Dente do Siso: A falha que pode causar consequências graves!
Você já deve ter ouvido falar sobre o temido “dente siso” ou terceiro molar, aquele dente que, em muitos casos, surge na vida adulta, geralmente entre os 17 e 25 anos. É comum que esse novo integrante da arcada dentária cause apreensão e preocupação, e muitas pessoas adiam a extração, às vezes por medo do procedimento, falta de informação ou simplesmente por desconhecimento das potenciais consequências. Neste artigo, abordaremos as desvantagens de deixar o dente siso e como o adiamento da extração pode resultar em problemas graves, incluindo o desenvolvimento de cistos e tumores na região.
O Surgimento do Dente Siso: Um Desafio para a Saúde Bucal
O dente siso, ou terceiro molar, é frequentemente apelidado de “dente do juízo” por surgir na fase adulta, quando se acredita que o julgamento esteja mais desenvolvido. No entanto, o que muitos não sabem é que o dente siso nem sempre é bem-vindo, pois raramente há espaço suficiente para acomodá-lo confortavelmente na boca. Isso pode levar a uma série de desvantagens que, se não forem tratadas a tempo, podem resultar em sérios problemas de saúde bucal.
Desvantagens de Deixar o Dente Siso:
Risco de Cistos e Tumores: Uma das desvantagens mais preocupantes de adiar a extração do dente siso é o risco de desenvolver cistos e tumores na região. Essas formações podem ser assintomáticas a princípio, mas à medida que crescem, podem causar dor, inchaço e complicações significativas.
Dor e Desconforto Constantes: Deixar o dente siso sem tratamento pode resultar em dor crônica e desconforto. Às vezes, o dente pode não conseguir romper a gengiva completamente, causando pressão e dor contínua.
Impacto na Mordida e Dentes Vizinhos: Como o dente siso frequentemente não tem espaço para crescer corretamente, ele pode empurrar os dentes vizinhos e causar problemas na mordida. Isso pode levar a problemas adicionais na saúde bucal, como desalinhamento dos dentes e problemas de mastigação.
Infecções e Inflamações Recorrentes: O dente siso parcialmente erupcionado é propenso a acumular resíduos de alimentos e bactérias, o que pode resultar em infecções frequentes, inflamações na gengiva e mau hálito.
Priorizando a Saúde Bucal
Deixar o dente siso sem tratamento é arriscado e pode levar a uma série de complicações que afetam a saúde bucal e o bem-estar geral. Portanto, é fundamental consultar um dentista para avaliar a necessidade de extração do dente siso. A extração precoce, quando recomendada, pode evitar as desvantagens mencionadas, garantindo um sorriso saudável e uma qualidade de vida melhor. Não espere até que as consequências se tornem graves. Cuide da sua saúde bucal e tome decisões informadas para manter seu sorriso impecável e sua saúde em dia. Agende uma consulta com seu dentista para discutir suas opções e garantir um futuro com menos preocupações dentárias. Sua saúde bucal merece essa atenção.
A Cirurgia Ortognática é um procedimento que tem por objetivo restaurar ou reposicionar os ossos dos maxilares em situações onde os pacientes apresentam assimetria na face e/ou discrepância de crescimento ósseo e/ou mordida errada.
Este procedimento é necessário para intervir em anomalias faciais, que podem desencadear em quadros como, distúrbios da mordida, articulares e respiratórias.
Contudo, antes de seguir para o procedimento, o ortodontista em conjunto com o cirurgião precisa realizar uma avaliação e, caso o tratamento através de aparelhos ortodônticos não seja suficiente por discrepâncias ósseas a cirurgia ortognática é adotada.
Para quem a cirurgia ortognática é indicada?
A cirurgia ortognática é um tratamento indicado para pessoas que têm deformidades e/ou distúrbios de crescimento envolvendo os vias respiratórias ossos da face e os dentes, visando restabelecer o equilíbrio anatômico da face.
A correção óssea é necessária quando não for possível resolver o caso somente com o uso de aparelho ortodôntico, uma vez que o problema está no tamanho ou posição dos ossos faciais e não somente na posição dos dentes.
Quais as causas das deformidades ósseas?
As deformidades dos ossos da face podem se originar de distúrbios de crescimento, síndromes e anomalias específicas, traumas na face, ou serem de origem genética, dentre outros fatores.
Tais alterações podem estar localizadas em um osso, como na prognatismo mandibular (mandíbula longa) ou no retrognatismo mandibular (mandíbula curta ), sendo que muitas vezes é um problema combinado, associando o maxilar superior à mandíbula.
Por exemplo, quando a mandíbula for grande e o maxilar superior for pequeno, será necessário operar os dois ossos, com o posicionamento cirúrgico da mandíbula para trás e do maxilar superior para a frente.
Em quais casos a cirurgia ortognática é necessária?
A cirurgia ortognática é indicada em casos em que há uma assimetria óssea que prejudique as funcionalidades bucais do paciente, deste a mastigação, quanto a respiração, além de incômodos frequentes causados por estes problemas.
Dentre as condições mais comuns, estão:
Disfunção temporomandibular (DTM)
A disfunção temporomandibular é um problema causado pela assimetria da mandíbula e pode desencadear outros quadros, como a síndrome de bruxismo e condições que interferem na função mastigatória.
Mordida aberta
Este problema é caracterizado pela má oclusão da mandíbula inferior e superior, onde os dentes não se tocam quando o paciente se encontra com a boca fechada. Neste caso, há um crescimento desequilibrado dos ossos faciais, fazendo com que cresçam de maneira vertical, deixando o rosto alongado.
Protusão mandibular
A protusão mandibular é causada pelo crescimento excessivo do osso da mandibula. Tal condição faz com que o paciente tenha a mandíbula projetado para frente com relação à maxila.
Por isso, caso você sofra com algum destes quadros, é preciso de um acompanhamento prévio de um ortodontista para que o tratamento adequado seja feito. Caso o mesmo não apresente resultados satisfatórios, a cirurgia ortognática é indicada para restabelecer a saúde do paciente.
Como funciona a cirurgia ortognática?
O paciente deverá realizar uma documentação ortodôntica completa, para que os profissionais (cirurgião buco-maxilo facial e ortodontista) analisem as correções necessárias através de um tratamento ortodôntico e cirúrgico ortodôntico.
Isto é, inicia-se com a ortodontia preparando os dentes por período que varia de seis meses a um ano (primeira etapa), a partir deste momento, planeja-se a cirurgia ortognática, fazendo uma moldagem de estudo e confeccionando modelos de gesso e montagem em articulador; opera-se o paciente e, logo que se recupere, a ortodontia realizará os últimos ajustes na oclusão.Com qual idade pode-se fazer a cirurgia ortognática?
A cirurgia ortognática está indicada a partir dos 17 anos de idade ou quando o crescimento dos ossos faciais tenha terminado. Caso haja dúvida, o cirurgião pode solicitar exames específicos para avaliação da idade óssea.
Caso a alteração óssea seja muito severa e impacte na estética facial e no convívio social, é possível realizar a cirurgia antes do término do crescimento ósseo. Contudo, após a conclusão do desenvolvimento, durante a fase adulta, o paciente precisa realizar outra intervenção.
Existe alguma prevenção para as deformidades faciais?
Existe uma especialidade odontológica chamada ortopedia funcional dos maxilares, que trata preventivamente as deformidades faciais auxiliando o crescimento facial correto em pacientes em idade infantil. Porém em alguns casos de herança genética, esta prevenção pode não ser suficiente.
Além disso, caso o paciente seja jovem, os pais podem evitar o uso constante de chupetas e mamadeiras, uma vez que a borracha pode prejudicar na formação dos dentes e favorecer a má oclusão dentária.
Outra forma de prevenção se dá através de consultas periódicas com um dentista, a fim de diagnosticar o quadro de maneira prematura e favorecer os resultados durante o tratamento.
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