A cirurgia ortognática é a melhor opção para o meu caso?

A resposta a essa pergunta é complexa. Apenas um cirurgião bucomaxilofacial, após uma avaliação completa do caso, poderia dizer, embora muitas pessoas percebam que precisam do tratamento antes mesmo do diagnóstico de um determinado distúrbio. 

Alguns sinais podem indicar a necessidade da cirurgia ortognática. Geralmente, os primeiros sintomas de desvios ósseos a serem percebidos são estéticos. A pessoa não se agrada com sua aparência e busca o dentista com o desejo de tornar sua face mais harmônica. 

O procedimento é indicado para diversos tipos de anomalias, desde pequenas alterações no crescimento dos maxilares, a deficiências maiores e mais significativas. Dentre os principais distúrbios tratados, podemos citar mordida aberta, prognatismo, retrognatismo e dentes apinhados. 

De qualquer forma, cada caso é único. O cirurgião bucomaxilofacial irá estudar os sintomas e a condição do seu paciente por meio de diferentes tipos de avaliações, planejando então a melhor forma de tratamento.

Como é feita a cirurgia

O primeiro passo para cirurgia ortognática é a análise do caso. O profissional, além de ouvir a queixa do paciente e fazer uma análise clínica completa das alterações estéticas e funcionais apresentadas, analisará os resultados das medidas cefalométricas, que devem ser mensuradas por intermédio de radiografias e fotografias, que irão compor a documentação ortodôntica do paciente. 

Geralmente, o preparo para o procedimento inclui um tratamento ortodôntico para correção da posição dos dentes. O objetivo é preparar a arcada dentária para correção da oclusão no momento da cirurgia por meio do ajuste ósseo. 

Após essa fase inicial, é realizada uma simulação virtual da cirurgia. Esse planejamento detalhado permite uma visualização bastante realista do resultado final, garantindo precisão no tratamento. 

A cirurgia ortognática é realizada de dentro da boca, sem necessidade de um corte no rosto. Na prática, o procedimento solta o maxilar superior ou a mandíbula, fixando esses ossos em uma nova posição por meio de placas ou parafusos de titânio. 

Durante a recuperação, são necessários alguns cuidados especiais, é normal que a alimentação e a fonação sejam momentaneamente prejudicadas pelo inchaço provocado pela intervenção. Uma dieta líquida é essencial nos primeiros dias. 

O retorno às atividades de rotina deve ser realizado de maneira gradual nas semanas seguintes, período no qual deve-se evitar grandes esforços. O acompanhamento pós-operatório com o dentista é muito importante. 

Os resultados mais significativos aparecem nos meses que seguem à cirurgia. Um ajuste fino da mordida por meio de aparelhos ortodônticos pode ser necessário nesse período. 

Se você tem interesse nesse tipo de tratamento, entre em contato e agende uma avaliação. Estamos à disposição!