Saúde Bucal: Será que você realmente sabe o que é?

por ago 4, 2022Problemas Bucais, Saúde Bucal6 Comentários

A boca é a porta de entrada para o nosso corpo, portanto a saúde bucal tem íntima relação com a saúde geral. Por essa razão escolhemos tratar desse assunto nesse Dia da Saúde.
Da mesma forma que más condições de higiene oral podem causar doenças bucais, uma boa prática e cuidados com a dentição, gengivas e língua podem promover uma melhor qualidade de vida.
Nesse artigo, escrito em colaboração pelos profissionais da RR Medicina e Odontologia, você vai ver que cuidar da saúde bucal vai além dos problemas e como preveni-los. Por ter um significado bem amplo e uma série de mitos e verdades envolvidos, separamos algumas curiosidades que ajudarão a compreender a importância desse assunto.

Hábitos alimentares e saúde bucal

Os hábitos alimentares são um fator relevante para a saúde bucal.
Portanto, torna-se essencial manter uma alimentação saudável, controlando a frequência da ingestão de alimentos doces, uma vez que o consumo exagerado do açúcar pode constituir fator de risco para a cárie dentária e outras doenças.
A ingestão de fibras contribui para melhorar a digestão, além de promover uma breve limpeza nos dentes. Mas uma barrinha de cereais não substitui a escovação, ok!
A castanha-do-pará, por exemplo, contém alta taxa de selênio. Essa substância atua na prevenção de várias doenças – entre elas o Alzheimer, que prejudica a memória e outras funções cognitivas.
Além disso, ela protege e fortalece os dentes porque cria uma proteção ao redor deles, impedindo que bactérias possam atacá-los. Inclusive, algumas marcas de creme dental já passaram a contar com o óleo da castanha em sua formulação.
O pepino ajuda também a aumentar a produção de saliva, que é essencial para manter a boca livre das bactérias.

A escovação errada pode prejudicar sua gengiva

A forma como realizamos a escovação é tão importante quanto o hábito de escovar regularmente. Já recebemos casos graves aqui na RR Medicina e Odontologia, por excesso de força na escovação, prejudicando seriamente a gengiva.

Para que o resultado dessa ação seja positivo e saudável, é importante estar atento a alguns detalhes como o tamanho da escova, por exemplo. Ela não pode ser muito grande para permitir que o movimento seja feito corretamente.

As cerdas macias também são importantes para limpar os dentes sem ferir a gengiva.

A força empregada na escovação é outro ponto muito importante. Imagina ficar de 2 a 3 minutos esfregando seu braço com força – obviamente a pele vai ficar vermelha e machucada, certo?

O mesmo ocorre com a gengiva se escovarmos com força. Lembrando que a mucosa gengival é ainda muito mais sensível que a pele do braço!

Não exagere no creme dental!

Se você gosta de encher a escova de dentes com aquele creme dental cheiroso, saiba que não é saudável usar muito creme dental para escovar os dentes. Essa quantidade exagerada pode resultar em problemas, como a fluorose dentária, principalmente na infância.

Portanto, aqui está uma maneira de saber qual a quantidade certa:

  • Para crianças, o recomendado é meio grão de arroz
  • Para adultos recomenda-se uma porção equivalente a um grão de ervilha.

A saúde bucal sofre impactos da saúde mental

Pode até ser comum, mas ranger os dentes ao longo da noite ou perceber uma pressão na arcada durante o dia não é normal.

Esses costumam ser sintomas do bruxismo diurno e noturno, problemas que podem ser causados por transtornos emocionais.

Sendo assim, o estresse ou doenças mais sérias, como a depressão, podem desencadear o bruxismo e com ele, diversos problemas na arcada dentária e dores de cabeça podem surgir.

Engana-se quem pensa que alimentos gelados e quentes são a causa da sensibilidade

Lembra que comentamos anteriormente sobre a força empregada na escovação?

Muita gente pensa que bebendo um copo d’água bem gelado pode ser a causa de dentes sensíveis. Mas não é bem por aí. Sentir dor ao ingerir alimentos em temperaturas geladas ou quentes não é normal. Esse fenômeno é sintoma da sensibilidade dentária já instalada. A real causa do problema é a retração gengival, resultado de uma escovação feita com muita força.

O mau hálito (halitose) não vem só dos alimentos

Comer uma refeição bem temperada ou um farto churrasco podem te deixar com mau hálito o dia inteiro. Porém, não são apenas os alimentos que deixam esse cheiro ruim na boca.

O acúmulo de placa bacteriana nos dentes e na língua é outro motivo para desencadear a halitose. Essa camada de biofilme é o reflexo da falta de higiene bucal.

Visitas regulares ao dentista contribuem para manter uma boa saúde bucal

Uma dúvida frequente que escutamos aqui no consultório é: qual o período certo para fazer consultas de check up no dentista?

A maior questão é que não há uma regra, pois, esse tempo pode variar de acordo com a saúde bucal de cada paciente.

Por exemplo, o período pode ser menor se você estiver passando por um tratamento, Mas para as visitas regulares de check up, vai depender do quanto você cuida da sua bucal!

O aconselhável é fazer consultas semestrais para crianças e jovens e anuais para adultos, assim será possível detectar qualquer problema antes mesmo dele se tornar algo desagradável.

O cuidado da Saúde bucal em cada fase da vida

Para os BEBÊS

Essa é uma informação que pouca gente sabe: o cuidado começa na gestação. O estado da saúde bucal da gestante pode influenciar na saúde geral e bucal do bebê. Uma vez que o bebê recebe todos os seus nutrientes de tudo que a mamãe consome, ele também fica suscetível às bactérias existentes na boca da mãe.

Durante a fase de amamentação, a limpeza da cavidade bucal do bebê deve ser iniciada antes mesmo da erupção dental com o objetivo de remover restos de leite, massagear a gengiva e acostumá-lo à manipulação da boca. Pode ser usada uma dedeira ou gaze embebida em água filtrada para esfregar delicadamente a gengiva.

Essa ação também contribui para diminuir, ainda que ligeiramente, o desconforto do bebê quando começarem a nascer os dentinhos.

Inclusive, nesse momento, recomenda-se utilização de escovas e cremes dentais infantis em quantidade mínima (meio grão de arroz), pois grande parte pode ser ingerida, havendo risco de ocorrer fluorose.

Higiene bucal para CRIANÇAS de 02 a 09 anos

Essa é a melhor fase para que as crianças aprendam a adquirir o hábito saudável de cuidar da saúde bucal.

Embora a escovação continue sendo responsabilidade dos pais ou responsáveis, à medida que a criança cresce, ela levará consigo a lembrança desses momentos e terá interiorizado esse hábito, consciente da importância do cuidado com a boca e dentes para a sua saúde em geral.

Essa ação também contribui para o desenvolvimento da motricidade, portanto permita que eles escovem sozinhos e depois, conclua a escovação de forma correta.

 O uso de fio dental também pode ser introduzido, desde que com a ajuda de um adulto.

Saúde Bucal dos ADOLESCENTES (10 a 19 anos)

Com a aproximação da idade adulta, cresce o risco de doenças periodontais e diminui o risco biológico à cárie. Contudo, a dieta rica em carboidrato, com grande frequência de ingestão e associada à escovação deficiente aumenta os riscos de cárie dentária.

Incentivar o autocuidado nessa fase é fundamental, inclusive para a autoestima que é uma questão nessa fase conflituosa da vida.

Elogiar e comentar que o sorriso fica mais bonito e o hálito mais agradável após a escovação, podem auxiliar.

As gengivas sangrando fazem com que muitas vezes o adolescente não escove a área que apresenta problemas. É importante frisar que, quanto mais se escovar e passar fio dental na área afetada, mais rápido as condições da região poderão melhorar.

A adolescência é época de experimentação e, por isso, é válido orientar quanto aos riscos do fumo e do consumo de álcool para a saúde geral, lembrando que podem causar mau hálito, câncer bucal, mancha nos dentes ou doença periodontal.

ADULTOS também devem cuidar da saúde bucal (20 a 59 anos)

A doença periodontal é um dos principais problemas que acometem o paciente adulto. Além disso, fumantes apresentam maior velocidade de progressão da doença e maior risco de perda dental. A escovação e o uso de fio dental são indispensáveis nessa fase, visto que a manutenção da saúde periodontal depende da capacidade do controle de placa bacteriana.

Cuidados extras para a dentição de IDOSOS (acima de 60 anos)

A promoção de saúde bucal em idosos pode garantir bem-estar, melhoria da qualidade de vida e da autoestima. A perda de dentes, mais frequente nessa fase, traz consequências para a fala, deglutição e mastigação, comprometendo o início do processo digestivo, a ingestão de nutrientes, o apetite e a comunicação.

A escovação e uso do fio dental são essenciais, mas é preciso avaliar a coordenação motora do idoso para realização do controle de placa bacteriana. Quando necessário, é válido contar com a ajuda de familiares ou cuidadores no processo de higienização.


Agora que você já sabe tudo sobre saúde bucal, marque uma consulta na RR Medicina e Odontologia para manter a sua saúde em dia!

6 Comentários

  1. Hoyt Herrud

    Oi, seu blog é muito bom , seus posts são melhores que muitos que encontramos na em outros sites!! Saiba que seu blog é uma grande fonte de informações.

    Responder
  2. Love Neiger

    Bom dia !! Sei que é meio off-topic entretanto, eu preciso perguntar . Você estaria interessado em negociar links ou comentários? Poderia ser postando um post no meu blog e vice-versa? Meu blog tem artigos muito parecidos com o seu e eu acredito que nós com certeza podemos nos beneficiar. Se você achar uma boa ideia sinta-se livre para me enviar um e-mail . Estou ansioso para ouvir você! !! Seu site é Excelente, a propósito!

    Responder
    • rodney capp

      ok, mande um contato

      Responder
  3. 279

    Hello, I enjoy reading through your article post. I like too
    write a little comment to support you.

    Responder
    • rodney capp

      You are welcome!!

      Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais posts

Parestesia tem Cura?

Parestesia tem Cura?

Você já se perguntou se a parestesia, aquela sensação de formigamento, dormência ou queimação em partes do corpo, tem cura? A boa notícia é que, na maioria dos casos, a parestesia é temporária e pode ser tratada com sucesso.