Antes de começarmos a falar sobre a melhoria na qualidade de vida quando a DTM é tratada ou controlada, precisamos entender: o que é DTM?

As disfunções temporomandibulares (DTM) são descritas como uma irregularidade que afeta a articulação da mandíbula, que pode ou não ser acompanhada de dor.

A dor pode se desencadear por fatores agressivos na formação ou função do sistema oromandibular (grupo de estruturas orais que desenvolvem uma função comum, sendo o envolvimento da mandíbula uma característica constante).

A DTM afeta homens e mulheres de todas as idades e com diferentes sinais e sintomas. Os principais são: dores orofaciais, dificuldade de movimentação da mandíbula, ruídos ou estalos nas articulações e sensibilidade muscular.

Por ter diversos fatores, sintomas e diferentes sinalizações, é muito complicado a detecção da disfunção temporomandibular, tendo que ser analisada por um cirurgião-dentista especialista na área bucomaxilofacial.

Além disso, as dores da DTM, em sua grande maioria, não são totais na mandíbula, podendo se espalhar, atingindo a cabeça e ouvidos e trazendo um grande desconforto no momento da mastigação. Isso é causado por conta do estímulo constante dos músculos que há em nossa face, focando principalmente nos responsáveis pela mastigação. 

DTM e seu impacto na qualidade de vida

A disfunção temporomandibular (DTM) pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, como alterações esqueléticas, fatores psicológicos, emocionais, perda dentária, disfunção (distúrbios do movimento involuntário e/ou involuntário) e postura, que também podem estar relacionados.

Ademais, o bruxismo também pode desencadear essa disfunção, pois com o ato de ranger os dentes durante o dia todo, e até mesmo dormindo, há uma sobrecarga muito grande em cima da região mandibular. O que causa espanto é que esse esforço pode ser tão grande, sem a percepção do indivíduo, que, muitas vezes, ocasiona o lascamento e até mesmo a quebra dos dentes. 

Se essa for a causa, o indivíduo terá que tratar das duas problemáticas, pois uma acaba se interligando à outra. Lembrando que a detecção do bruxismo se dá de forma rápida, pois uma arcada dentária com sinais de dentes achatados, esmalte descascado, dentre outros, já caracteriza o bruxismo.

Já o diagnóstico da DTM deve ser diferenciado e vários fatores devem ser avaliados, dentre os quais: identificação da queixa principal, a precisão da localização da dor e um questionário que avalia o estado psicossocial do paciente.

Sintomas da DTM

A dor crônica está diretamente relacionada à qualidade de vida do indivíduo, pois afeta não apenas o estado físico, mas também psicológico. Esses sintomas podem estar presentes em muitas outras doenças bucais, dificultando o diagnóstico da DTM.

Alguns dos sintomas da DTM são:

– Dor nos ombros;

– Dor no pescoço;

– Cansaço facial, principalmente quando a pessoa está mastigando algum alimento;

– Flacidez nos músculos da região.

Como funciona o tratamento da DTM?

A DTM pode ter diferentes efeitos em nosso corpo. Na maioria dos casos, envolve um tratamento odontológico e fisioterápico, mas, em algumas situações, pode ser necessário tratamentos psicológico, fonoaudiólogo, com endocrinologista e neurologista.

Os tratamentos para a DTM podem incluir:

·         Fisioterapia;

·         Acompanhamento com psicólogo;

·         Exercícios para relaxar os músculos;

·         Compressas frias para amenizar a dor;

·         Remédios, como, por exemplo, anti-inflamatórios;

·         Placas de mordida.

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