Cirurgia ortognática Classes I, II e III: Entenda as diferenças

por out 23, 2020Uncategorized2 Comentários

A cirurgia ortognática é um procedimento que corrige problemas no crescimento dos ossos da face, em especial da maxila, da mandíbula e do mento, osso da região do queixo. 

Mais do que um tratamento estético, a técnica de realinhamento gera benefícios funcionais, já que tais anormalidades podem afetar a mastigação, a fala e até mesmo a respiração. 

Neste artigo iremos entender o que diferencia as Classes I, II e III da cirurgia ortognática. A base para essa classificação é o alinhamento entre a arcada dentária superior e inferior. Entenda. 

Cirurgia Ortognática Classe I

A cirurgia ortognática classe I é essencial para referência em relação as demais classes, é o objetivo do tratamento cirúrgico de pacientes da classe II e III, ou seja, caracteriza o padrão normal de alinhamento, tanto no que diz respeito a harmonia facial quanto a funcionalidade. 

São classificadas nessa classe pessoas que possuem os dentes e a mordida corretamente posicionados, mesmo que existam pequenas deformidades nos ossos faciais. 

Cirurgia Ortognática Classe II

Os pacientes que se encaixam na classe II possuem a arcada dentária superior à frente da arcada dentária inferior. Por causa disso, há uma sensação de “queixo para trás”, gerando desarmonia facial. 

Normalmente o desvio tem relação com o excesso de crescimento do maxilar superior ou com o pouco desenvolvimento do maxilar inferior. Há ainda casos onde está presente uma combinação das duas situações. 

Durante a cirurgia, o especialista solta o maxilar superior e a mandíbula, fazendo uma nova fixação em posições corretas por meio de placas e parafusos de titânio. Todo o planejamento para a cirurgia ortognática deve ser realizado de maneira conjunta pelo profissional e seu paciente. 

Cirurgia Ortognática Classe III

A cirurgia ortognática classe III é para pacientes que apresentam “queixo para frente”, ou seja, quando a arcada dentária inferior está a frente da arcada dentária superior. 

A situação é exatamente o oposto da classe II. A alteração é causada pelo pouco desenvolvimento da maxila, excesso de crescimento da mandíbula, ou por uma combinação das duas condições. 

O tratamento cirúrgico para essa classe é similar ao que explicamos anteriormente, considerando, claro, as diferentes necessidades de cada paciente. O procedimento geralmente é realizado de forma intra-oral, por isso, não produz cicatrizes. O tempo de duração varia bastante, dependendo das correções necessárias. De maneira geral, costuma durar entre 2 e 3 horas.

Recuperação da cirurgia ortognática

Não há muito com o que se preocupar, pois geralmente o período pós-cirurgia é bastante tranquilo, desde que se cumpram as orientações do especialista. São comuns alguns incômodos nesse período, dentre eles inchaço facial, dor e uma discreta dificuldade para abrir e fechar a boca. Tais sintomas tendem a desaparecer nos dias que seguem ao procedimento. 

O paciente é liberado após alguns dias de internação, e deve manter repouso em casa, evitando grandes esforços físicos por um período de 3 a 4 semanas. Complicações são raras. 

Para saber mais sobre o procedimento, entre em contato. Estamos à disposição.

Cirurgia ortognática

2 Comentários

  1. Beatriz dos Santos roldan

    Tem interesse em saber mais

    Responder
    • rodney capp

      Olá! teria algum telefone de contato?

      Responder

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais posts

Parestesia tem Cura?

Parestesia tem Cura?

Você já se perguntou se a parestesia, aquela sensação de formigamento, dormência ou queimação em partes do corpo, tem cura? A boa notícia é que, na maioria dos casos, a parestesia é temporária e pode ser tratada com sucesso.