Viver com DTM ou viver bem? O que você prefere?

por dez 14, 2022Distúrbios da ATM0 Comentários

Viver com DTM não é bom e se você sofre desse mal vai concordar com isso.

Segundo levantamento do Hospital Israelita Albert Einstein, todo ano, milhões de brasileiros descobrem que sofrem dessa disfunção, entretanto, é possível tratar e viver bem, sem as dores e desconfortos causados pela Disfunção Temporomandibular (DTM)

Fique aqui para saber mais sobre a DTM

A clássica confusão DTM x ATM

ATM é a sigla para Articulação Temporomandibular, a articulação que liga nossa mandíbula ao crânio. A ATM é uma das articulações mais complexas do corpo humano e responsável por todos os movimentos do maxilar inferior (mandíbula).

Muitas vezes, quem tem dores de cabeça não sabe, mas essas dores podem ter origem por um problema na mandíbula. Na verdade, um problema na ATM.

Problemas na ATM geralmente apresentam diferentes sintomas que incluem fortes dores de cabeça, similares a uma enxaqueca, dores de ouvido e atrás dos olhos, dores e dificuldade ao fazer movimentos mais bruscos com a boca, flacidez dos músculos da mandíbula e mandíbulas que travam ou saem do lugar.

Entendendo melhor a DTM

Podemos dizer que a DTM ocorre por sobrecarga da ATM. Os distúrbios que podem ocorrer na ATM são assimetrias musculares, deslocamento de estruturas da articulação, desgaste ósseo, diminuição da amplitude ao abrir a boca, entre outros.

A consequência dessas alterações são: dor local, dor de cabeça, estalos ao abrir a boca, zumbido e dores de ouvido, inchaço no rosto.

Esse inchaço pode até mesmo afetar alguma terminação nervosa, fazendo com que o indivíduo tenha alterações de sensibilidade.

Ou seja, a DTM pode afetar bastante a qualidade de vida dos pacientes, principalmente quando esses indivíduos trabalham diretamente com a fala, como é o caso de professores e cantores, já que ao abrir a boca o desconforto é ainda maior.

O que pode levar uma pessoa a viver com DTM

Os motivos que levam uma pessoa a desenvolver uma Disfunção Temporomandibular podem ser agrupados em conjuntos, veja alguns deles:

Hábitos parafuncionais

Mascar chiclete, morder a tampa da caneta, roer as unhas, etc. Essas manias, muitas vezes relacionadas à ansiedade, prejudicam a saúde oral por colocar a boca e os ossos da face em posições anormais, sobrecarregando a região.

Estresse emocional

Ter mudanças de humor, principalmente estresse, geralmente fazem o indivíduo manter a musculatura do rosto em tensão. A ATM acaba sofrendo os efeitos disso.

Alterações hormonais

Doenças como Síndrome do Ovário Policístico (SOP) podem levar a oscilações hormonais, no caso, alterações nas taxa de estrogênio. Esse desequilíbrio estimula uma resposta inflamatória nos ossos e nas cartilagens, resultando em DTM.

Alterações sistêmicas

Artrite reumatoide e fibromialgia são doenças crônicas, que também geram um quadro inflamatório, predispondo as articulações a um desgaste mais acentuado.

DTM tem cura?

Não, a DTM não tem cura, no entanto existem tratamentos bem eficientes que devolvem a qualidade de vida dos pacientes, tornando perfeitamente possível viver com DTM e viver bem.

Como tratar a DTM?

Felizmente, o tratamento nos consultórios resolve 95% dos casos, sendo poucos os casos que necessitam de intervenção cirúrgica. Nossos dentistas orientam sobre autocuidado, mudança de hábitos e sobre como utilizar a medicação sempre que necessário.

Para você ter uma ideia dessa medicação, normalmente prescrevemos relaxantes musculares.

Tratamento da DTM com aparelhos ortodônticos

Por outro lado, quando o hábito parafuncional está tão intenso de modo que os dentes apresentam também sinais de desgaste, o profissional irá indicar o uso de uma placa miorrelaxante a ser colocada entre os dentes à noite, na hora de dormir.

Nesse sentido, o aparelho ortodôntico pode auxiliar, caso haja uma má oclusão dentária contribuindo para a DTM.

Fisioterapia também pode contribuir

Além disso, para manter a qualidade de vida e evitar que a DTM volte a incomodar, é importante aprender boas práticas de mastigação, para isso o fisioterapeuta poderá contribuir com o tratamento ao realizar ajustes articulares, o que promove alívio da dor e relaxamento dos músculos faciais.

Procedimento cirúrgico apenas nos casos mais graves

Quando a cirurgia se faz necessária, ela pode acontecer de forma minimamente invasiva, ou seja, traz poucos efeitos adversos e ainda libera rapidamente o paciente para suas atividades normais.

Nos casos graves, o procedimento cirúrgico é realmente necessário pois, caso ele não seja feito, a DTM vai se agravar, aumentando o risco de rompimento de estruturas e outros danos irreversíveis.

Qualidade de vida

É perfeitamente possível viver com DTM e ter qualidade de vida! Marque uma consulta em uma de nossas unidades.

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